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Os Gatos de Ulthar - H.P. Lovecraft - Dark Alley Traduções

D izem que em Ulthar, que fica além do rio Skai, não se pode matar gatos; e nisso acredito piamente ao olhar aquele que ronrona próximo ao fogo. O gato é enigmático, e muito próximo a coisas estranhas que os homens não podem ver. Ele é a alma do antigo Egito e portador de histórias de cidades esquecidas como Meroe e Ophir. Ele é parente dos reis da selva, e herdeiro dos segredos da sombria e sinistra África. A Esfinge é sua prima e ele fala a língua dela, mas ele é ainda mais antigo e lembra-se daquilo que até ela já esqueceu. Em Ulthar, antes de os oficiais proibirem o abate de gatos, viviam um velho fazendeiro e sua esposa, os quais adoravam prender e matar os gatos de seus vizinhos. Por que eles faziam isso, não sei; além de que muitos odeiam os gritos dos gatos durante a noite e não gostam que os gatos corram sorrateiramente por seus quintais e jardins ao crepúsculo. Mas, seja qual for o motivo, esse casal de velhos tinha prazer em aprisionar e matar todos os gatos que se ap...

Corações Perdidos - M.R. James - Dark Alley Traduções

Foi, até onde pude constatar, em setembro do ano de 1811 que uma carruagem surgiu diante da porta da Casa Sede de Aswarby, chamada Aswarby Hall, no coração do condado de Lincolnshire. O único passageiro do veículo era um garotinho que saltou para a rua assim que o movimento cessou. Parecia possuir a maior curiosidade do mundo durante o curto intervalo de tempo entre o toque da campainha e a abertura da porta do edifício. Ele viu uma casa alta, quadrada e de tijolos vermelhos, construída no reinado de Anne. Uma varanda com pilares de pedra foi acrescentada no mais puro estilo clássico de 1790. As janelas da casa eram numerosas, altas e estreitas, com vitrais pequenos emoldurados com grossa madeira branca. Um frontão, perfurado por uma janela redonda, coroava a fachada. Havia alas à direita e à esquerda, ligadas ao bloco central por curiosas galerias envidraçadas apoiadas por colunatas. Essas alas continham claramente os estábulos e escritórios da casa. Sobre cada uma havia uma cúpula o...

A Mão Esfolada - Guy de Maupassant - Dark Alley Traduções

Uma noite, cerca de oito meses atrás, me encontrei com alguns colegas de faculdade no alojamento do nosso amigo Louis R. Nós bebemos ponche e fumamos, conversamos sobre literatura e arte, e falamos muitas asneiras, como qualquer outro grupo de rapazes. De repente, a porta se abriu e um sujeito que era meu amigo desde a infância irrompeu quarto adentro como um furacão. — Adivinhem de onde eu venho? — Ele gritou. — Aposto que do Mabille — respondeu um de nós.  — Não — disse outro — você está muito alegre, devia estar emprestando dinheiro, enterrando um tio rico ou penhorando seu relógio.  — Você estava ficando sóbrio — exclamou um terceiro — e, ao sentir o cheiro de ponche vindo do quarto do Louis, veio aqui para ficar bêbado novamente. — Todos erraram — ele respondeu. — Venho de P., na Normandia, onde passei oito dias e de onde trouxe um de meus amigos, um grande criminoso, a quem pedi permissão para apresentar a vocês. Com essas palavras, ele tirou do bolso uma mã...